Consultório de Psicologia e Desenvolvimento Humano, 

Então: 

Como compreender o princípio de acção da Cura Reconectiva®?

Gary E. R. Schwartz, Ph.D. dá-nos uma ajuda com o seu depoimento no livro "A Reconexão – Cure os Outros, Cure-se a Si Próprio", do autor Dr. Eric Pearl: 

“A chave para compreender este novo nível de cura é o prefixo «RE» - a cura pela REatenção, REconexão, RErregulação, REordenação.”

«Em 1932, o Professor Walter B. Cannon da Universidade de Harvard descreveu como o corpo mantinha a sua saúde fisiológica – do grego ‘hael’, que significa 'integridade' - através de um processo que denominou 'homeostase'.

Segundo Cannon, a capacidade do corpo para manter a sua integridade homeostática exige que os processos de feedback em todo o corpo estejam conectados, e que a informação que viaja nesta rede de autoestradas de feedback seja fluída e precisa. (…)
O que faz tudo isto funcionar são as conexões apropriadas dentro do sistema. (…)

Enquanto jovem professor assistente no Departamento de Psicologia e Relações Sociais na Universidade de Harvard, adquiri a lógica que levou à descoberta de que as conexões de feedback são fundamentais não só para a integridade fisiológica, mas para a saúde e integridade em todos os níveis da natureza. A conexão de feedback é fundamental para a integridade – seja energética, física, emocional, mental, social, global, e sim, até astrofísica. 

Sugeri que a 'Sabedoria do Corpo' de Cannon poderia reflectir um princípio universal, mais vasto.

Chamei a isto 'A Sabedoria de um Sistema' ou, mais simplesmente, 'A Sabedoria da Conexão':
Quando as coisas estão conectadas:
1. Oxigénio conectado com hidrogénio por vínculos químicos na água;
2. O cérebro conectado aos órgãos fisiológicos por mecanismos neuronais, hormonais ou electromagnéticos no corpo;
3. O Sol conectado à Terra pela gravidade e influências electromagnéticas no sistema solar (…),
(…) e a informação e a energia circulam livremente, qualquer sistema tem a capacidade de ser saudável, permanecer íntegro, e evoluir. (…). 

Os meus colegas e eu sugerimos que havia cinco etapas básicas para alcançar a integridade e a cura:

Atenção - Conexão - Autorregulação - Ordem - Fluidez.

Etapa 1: Atenção voluntária. Isto é tão simples como ter experiência do seu próprio corpo e da energia que flui no interior e entre si e o seu ambiente.

Etapa 2: A atenção cria conexão. Quando permite que a sua mente, consciente ou inconscientemente, tenha experiência da energia e informação, este processo promove conexões não só no interior do seu corpo, mas entre o corpo e o ambiente.

Etapa 3: A conexão estimula a autorregulação. Como uma equipa de atletas ou músicos que alcança a grandeza no desporto ou no jazz, as conexões dinâmicas entre os jogadores permite que a equipa se organize e controle a si própria (ao que se chama «autorregulação»), com a supervisão de treinadores e maestros.

Etapa 4: A autorregulação promove a ordem. Aquilo que tem experiência como integridade, sucesso, ou mesmo beleza, reflecte um processo organizador possibilitado por conexões que permitem a autorregulação.

Etapa 5: A ordem exprime-se com fluidez. Quando tudo está apropriadamente conectado, e as partes (os jogadores) podem desempenhar os seus respetivos papéis, o processo autorregulatório pode ocorrer sem esforço. O processo flui. (…)

           Numa palavra, a conexão conduz à ordem e à fluidez; a desconexão conduz à desordem e à doença. (…).

A chave para compreender este novo nível de cura é o prefixo «Re»:

a CURA pela Reatenção, Reconexão, Rerregulação, Reordenação.

(cit in “A Reconexão – Cure os Outros, Cure-se a si Próprio”, Dr. Eric Pearl).

Mais sobre este investigador:

Gary E. R. Schwartz, Ph.D. – É professor de Psicologia, Medicina, Neurologia, Psiquiatria e Cirurgia; Director do Laboratório de Sistemas de Energia Humana na Universidade do Arizona. É também Vice-Presidente para a investigação e educação na Fundação para o Universo de Energia Viva. Recebeu o seu Ph.D. pela Universidade de Harvard em 1971 e foi professor assistente de Psicologia em Harvard até 1976. Foi professor de Psicologia e Psiquiatria na Universidade de Yale, Director do Centro de Psicofisiologia de Yale e Codirector da Clínica de Medicina Comportamental de Yale até 1988.